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Júlio Silvão Tavares fez esta afirmação hoje durante a tomada de posse da coordenadora geral da 1ª edição do Festival Internacional de Filmes Ambientais do Atlântico, Elizandra Barbosa.
No seu discurso de tomada de posse, Elizandra Barbosa agradeceu ao presidente da direção da ACACV pela confiança em si depositada e disse que será uma grande honra e responsabilidade assumir este cargo juntamente com a Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde.
“Hoje não vivemos sem o cinema, a nossa forma de se alimentar e educar, passa muito pela sétima arte, desde audiovisual e do cinema. Em relação ao ambiente, estamos a sentir na pele tudo o que chamamos de alterações climáticas, penso que o futuro nos reserva muito mais, pois através do cinema podemos consciencializar a nova geração neste sentido”, frisa.
Júlio Silvão Tavares, por seu lado, indicou que Elizandra Barbosa vai assumir a coordenação de todas as actividades do festival, como uma comissão executiva, mas com poderes amplos, de organização, fazer assessoria, de mobilização de recurso e de coordenação de tudo aquilo que é actividades do festival, juntamente com a direção da Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde.
Festival
O presidente da direção da ACACV disse que o festival irá trazer para Cabo Verde tudo aquilo que pode ser potencializado em prol de uma preservação sadia e melhor do ambiente.
“O nosso propósito é que em Novembro de 2024, mas concretamente na segunda e terceira semana o foco mundial seja concentrado em Cabo Verde. E que esse foco pode levar mais-valia ambiental, não só ao corredor atlântico, mas ao mundo inteiro”, aponta.
E que no próximo ano, Cabo Verde seja centro das atenções de todo mundo, de organizações internacionais, nacionais e regionais. “O problema que Cabo Verde terá com o aquecimento global e de subida de água do mar, não afectará exclusivamente o nosso país mas todos os países que estão próximos dos litorais e oceanos. Por isso que o ambiente deve ser uma preocupação geral, por isso para este festival ter o brilho que tem é indispensável ter uma pessoa com provas dadas”.
Conforme disse brevemente a comissão central irá reunir, para tratar estratégias gerais de actividades, porque querem mais do que exibição de filmes, “queremos trazer actividades ambientais praticadas em Cabo Verde, para mostrar que não temos estado de braços cruzados”.
Este festival, além das parceiras, terá como madrinha a primeira-dama, Débora Katisa Carvalho. “É uma pessoa que se disponibilizou desde o primeiro contacto a abraçar esta causa, portanto é uma madrinha que vai nos honrar não só por ser a primeira-dama, mas por ser uma pessoa que se identifica com a causa ambiental”.
