Segundo uma nota da produtora Insulada, o álbum traz letras em francês que se misturam com os temas em crioulo de Cabo Verde.
“Azul” possui ritmos como o afro-zouk do single “Sodadi” que lançou o álbum, o funaná que partilha com Zeca di nha Reinalda, o batuku, o urbano que partilha com o rapper Trakinuz”, aponta.
Neste álbum, a mesma fonte frisou que o artista agradece o país que o abraçou e exalta aos ventos as raízes do seu país de origem, celebrando assim tudo o que vivenciou - pessoalmente e artisticamente. “A partir das letras, a ligação entre Cabo Verde, a sua terra natal e França, a terra que o acolheu desde os seus dez anos de idade”.
“Carlos G. Lopes é viagem pura, é lugares e vivências, que agora cantou e contou neste trabalho …desde a viagem que o levou de Cabo Verde para França, das viagens que França lhe proporcionou e ainda as que certamente espera conseguir a partir deste Azul…mundo fora”, destaca.
A mesma fonte realçou que a magia das viagens do artista reflecte na sua música e o cénico é marcado: as imagens do arquipélago de Cabo Verde e o seu tradicional impulsionam claramente as inspirações do músico, que depois se cruzam com a música contemporânea que durante alguns anos estudou em França.
“Os ritmos urbanos que foi absorvendo não só em França como pelos países que foi passando, através de festivais teremos como resultado: letras repletas de imagens num estilo musical mais contemporâneo com influências várias - fazendo deste Azul, um álbum que ficará com a vontade nas prateleiras da nova cena Afro Pop tão explorada hoje”, refere.
Conforme a mesma fonte, em todas as actuações Carlos G.Lopes pinta uma das orelhas de Azul – cor que lhe remete as do céu, do mar, dos lugares e dos sonhos e a infância. “Daí o nome artístico de Oredjazul”.