Segundo o colectivo, vão apresentar neste concerto um projecto que acabaram de criar e já lançaram ao mundo que é “Acácia na terra, um aventura Maior”, uma aventura dos dois artistas cabo-verdianos.
“Queremos passar por todas as ilhas e apresentar a nossa música e o nosso álbum ` Cimbron Celeste` , sendo lançado no ano passado. O projecto "Acácia na terra, um aventura Maior" é essa vontade nossa de voltar para a terra mãe, e apresentar aquilo que estamos a fazer lá fora. Será a nossa estreia na Cidade da Praia”, relata Henrique Silva.
Para o concerto na Praia disse que convidaram Zuleica Barros, Armando Soares e prometeram apresentar uma surpresa, que será uma homenagem à Cidade da Praia.
Depois da Praia, o colectivo tem confirmado um show no dia 10 de Maio , no Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD), em São Vicente. “Estamos aqui a arranjar contacto para ir às outras ilhas. O objectivo deste projecto é levar o concerto a cada uma das nove ilhas habitadas de Cabo Verde”.
Para Henrique Silva, o bonito deste tour que querem realizar em Cabo Verde é que em cada ilha vão convidar músicos locais para tocar com eles. “Acácia brota em qualquer terreno, por isso estamos a fazer uma redescoberta do nosso projecto Acácia Maior”.
Henrique Silva acrescentou que com o projecto “Acácia na terra, um aventura Maior”, querem tocar nos vários festivais que acontecem em Cabo Verde. “No Palácio da Cultura será um concerto mais intimista, mas Acácia Maior tem formato de banda que pode tocar nos festivais, no Kriol Jazz Festival, no Atlantic Music Expo (AME), para podermos apresentar no nosso show na sua plenitude musical”.
Mas reconhece que para isso tem que fazer um trabalho de “campo”. “Sabemos que para isso temos que ir aos poucos, pois primeiro temos que dar a conhecer o nosso trabalho. Por isso, temos que fazer o nosso trabalho para lá chegar”.
Em relação ao álbum “Cimbron Celeste”, Luís Firmino disse que tem tido bom feedback, boa aceitação e as pessoas estão a identificar com os temas.
“As pessoas têm-nos dado bom feedback, e dizem-nos que as músicas têm-lhes trazido sentimentos que há muito não tinham sentido, e sentirem Cabo Verde nestes temas, que lhes fazem viajar no tempo. Então, tem sido muito bem recebido. Agora estamos com vontade de tocar o disco nos shows”, destaca.