Organizado pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através da Biblioteca Nacional, em parceria com o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, a feira decorreu de 26 de Abril a 05 de Maio e contou com um total de 24 stands e mais de 50 mil títulos.
“A avaliação é francamente positiva, uma vez que tivemos uma afluência extraordinária de famílias, pais, personalidades quer nacionais quer internacionais, da sociedade civil de uma forma em geral, o que acabou por engrandecer ainda mais a feira”, disse a presidente da Biblioteca Nacional.
De acordo com aquela responsável, o volume de venda durante esses 10 dias ultrapassou de longe as expectativas, sendo que foram vendidos mais de 20 mil livros afectos à própria Biblioteca Nacional, mas também as editoras que se associaram e instituições especializadas no mercado livreiro que estiveram presente no evento.
Matilde Santos destacou ainda a “forte” participação do público jovem, engajamento esse, que, no seu entender, constitui uma “enorme satisfação” para a organização.
“Muitas das coleçcões esgotaram completamente nos primeiros dias, mesmo havendo quantidade bastante significativa porque já sabíamos que são colecções bastante apreciadas pelos jovens”, referiu.
Segundo a mesma fonte, a sessão de autógrafos, o lançamento de livros, os painéis com personalidades de renomes no domínio da literatura e do próprio mercado livreiro e todas as actividades paralelas, acabaram por certa forma criar esta dinâmica natural e fazer com que o volume de venda fosse também bastante superior ao esperado.
“Eu penso que num evento desta natureza, há sempre margem para melhorias e acreditamos que nas próximas edições possamos contar ainda com mais expositores, mais livreiros e editores nacionais e continuaremos com esta aposta nos livros técnicos, especializados que acabaram por criar uma dinâmica diferente das feiras que temos vindo a realizar”, concluiu.
Depois da cidade da Praia, adiantou que a feira irá estender-se para outros municípios e ilhas, como o Campo de Concentração do Tarrafal, seguido das ilhas do Sal (tanto em Espargos como Santa Maria), ilha Brava, Fogo, São Vicente, Santo Antão e demais ilhas.