Numa publicação na rede social, Facebook , o Ministério da Cultura disse que a cultura e a literatura nacionais ficaram mais pobres. “O País ficou mais pobre”.
Oswaldo Osório, segundo a mesma publicação, deixou um vasto leque de obras literárias, entre as quais se destacam Poemas de Luta, Caboverdeamadamente Construção Meu Amor (1975); O cântico do habitante. Precedido de duas gestas (1977); Clar(a)idade assombrada (1987), um dos marcos indeléveis da poesia cabo-verdiana, pós-Claridade, e Nimores e Clara & Amores de Rua; As Ilhas do Meio do Mundo (2003).
Conforme citou, o legado de Oswaldo Osório tem sido e continuará a ser objecto de estudo no ensino escolar. “O seu distinto poético e a sua versatilidade literária ficaram igualmente patentes em várias antologias de literatura africana, de resto sobejamente conhecidas”.
A mesma fonte lembrou que a 17 de Outubro de 2022, no Festival da Literatura daquele ano, realizado no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, quis o Governo homenagear este senhor das letras nacionais.
"Oswaldo Osório destacou-se também na literatura de resistência e de luta cultural, tendo dado um contributo inestimável no quadro da luta pela independência nacional. Parte o Homem e fica o seu imperecível legado”, frisa.