Numa nota enviada, a produtora Harmonia explica que “22:22 é uma história com a sua avó, desde pequena. “Onde ela sempre me dizia que era uma hora boa, para orar também. Havia um sentimento de alinhamento e que traria coisas boas para todos”.
Juliata Cohen relata na mesma nota que a escolha deste título foi uma forma que encontrou para homenagear os seus ancestrais. “Eu não poderia imaginar chamar meu álbum de outra coisa. É universal. Portanto, este título também é uma homenagem aos nossos antepassados”.
Para a artista é sempre uma mais valia unir culturas, contando histórias e vivências, mas nunca esquecendo das nossas origens. “Decidi viajar muito jovem, saindo de Paris, filha de mãe marroquina e pai tunisino, viajando para África e Médio Oriente. E meu álbum são todas essas histórias que conto, ouvindo minha vozinha interior, para realizar meu sonho, e decidindo meu próprio destino”.
“Todos nós temos uma luz única dentro de nós, vale a pena sair das nossas caixinhas e viver, lutar pela vida da maneira que quisermos. Nunca esquecendo de onde viemos também. É por isso que gosto de cantar em francês, crioulo cabo-verdiano e hebraico. É uma forma de criar uma ponte entre todas essas culturas e trazer uma mensagem de paz também”, realça.
Este álbum, conforme e produtora, foi gravado em Lisboa sob a produção musical de Mário Lúcio, que também tocou a maior parte dos instrumentos.
Juliata Cohen fala cinco línguas e canta em sete. Desde jovem resolveu sair da sua terra natal e viajar para conhecer alguns países como: Burkina-Faso, Mali, Marrocos, Senegal, e Médio Oriente. Neste momento reside em Cabo Verde, mais propriamente na cidade do Mindelo.