Segundo uma nota enviada, com a sua eleição, Solange Cesarovna reforça o compromisso de promover e proteger os direitos dos criadores de música à escala global.
Na mesma nota, a cantora afirma que se sente honrada por assumir este cargo. “Este cargo não é apenas um reconhecimento do trabalho desenvolvido em prol dos direitos dos músicos e criadores em Cabo Verde, mas também uma oportunidade extraordinária para amplificar as vozes dos músicos e compositores do continente africano no cenário internacional”.
O presidente do CIAM, Arriën Molema, destacou a importância da nomeação de Solange Cesarovna e Juca Novaes para a Vice-Presidência da organização: "Estou muito satisfeito com a eleição de Solange e Juca como vice-presidentes do CIAM”.
“As regiões de África e da América Latina têm registado um crescimento significativo e uma maior influência na música nos últimos anos, e contar com vice-presidentes de duas regiões tão importantes demonstra a diversidade do CIAM e está alinhado com a nossa missão de apoiar criadores em todo o mundo. Com as suas ligações e experiência, podemos realmente ser a voz global dos criadores de música", realça.
A mesma fonte garante que a eleição de Solange Cesarovna para a vice-presidência do CIAM reflecte a crescente influência dos criadores de música africanos no cenário internacional e sublinha a importância de uma representação diversa e inclusiva nas principais organizações dedicadas à defesa dos direitos dos autores e compositores.
Fundado em 1966, o CIAM é a voz global unificada dos criadores de música, representando mais de 500 mil autores em todo o mundo. A sua missão é defender as aspirações culturais e profissionais dos criadores musicais, focando-se nos seus interesses económicos e legais. Além disso, o CIAM actua como um espaço de intercâmbio de informações, ideias e melhores práticas, fornecendo ainda apoio prático para que os criadores possam alcançar os seus objectivos.