Segundo uma nota da produtora Insulada, após o lançamento físico, cuja primeira edição esgotou rapidamente, esta versão digital reforça a importância e o impacto de Zeca na música de Cabo Verde, levando o seu legado a novas gerações e a ouvintes espalhados pelo mundo.
O álbum “Zeca Nha Reinalda – 50 anos de carreira” reúne composições de nomes incontornáveis como Calú di Guida, Mário Lúcio e Dick Tavares, além de uma faixa assinada pelo próprio Zeca.
Conforme sublinha, esta obra reafirma o estatuto de Zeca Nha Reinalda como património vivo da cultura musical cabo-verdiana, “oferecendo-nos não apenas um repertório marcante, mas também uma voz que transmite a essência do arquipélago, com a capacidade de nos transportar para a alma de Cabo Verde e mundo fora”, acrescenta.
“Já homenageado e premiado ao longo dos anos, ´Zeca Nha Reinalda – 50 anos de carreira´ simboliza a generosidade artística deste ícone, que nos entrega a sua mais preciosa herança: a sua música", realça.
A mesma fonte avisa que as celebrações não param por aqui, “os 50 anos de carreira de Zeca continuarão a ser assinalados ao longo do ano com diversas iniciativas que reforçam a sua importância na identidade cultural do país". Cabo Verde é também Zeca. E agora, a sua música está disponível para o mundo inteiro ouvir e celebrar”.
Desde cedo ligado à música, Zeca encontrou inspiração nos grandes nomes da música Soul, influência que moldou à sua maneira única de interpretar e sentir a arte.
A sua trajetória começou no grupo Voz D'África e, mais tarde, destacou-se com a formação Opus 7, onde a sua musicalidade começou a ganhar reconhecimento. Contudo, foi com o lendário grupo Bulimundo que Zeca consolidou a sua marca na história da música cabo-verdiana.
Com a sua voz inconfundível, tornou-se com os Bulimundo um dos principais responsáveis pela revolução do Funaná, género que expandiu fronteiras e colocou Cabo Verde no mapa musical internacional.
Após os Bulimundo, Zeca continuou a brilhar com o grupo Finaçon, onde, ao lado do irmão Zezé di Nha Reinalda, deu continuidade ao seu contributo para a valorização da identidade musical cabo-verdiana. Com o fim dos Finaçon, iniciou uma sólida carreira a solo, explorando ainda mais a sua música e ainda a parceria com as gerações que lhe seguem.