Segundo a organização, no palco dos CVMA, SLOW J promete uma actuação intensa, carregada de poesia, ritmo e emoção.
“A presença de SLOW J nos CVMA 2025 representa não só o reconhecimento de um percurso singular, como também a celebração das pontes entre Portugal, Angola e Cabo Verde unidas por histórias de mestiçagem, resistência e criação artística”, revela.
Além de SLOW J, já estão confirmados para esta edição dos prémios os artistas Paulo de Carvalho, Fattu Djakité e Selma Uamusse, prometendo uma gala com muita emoção.
SLOW J de nome próprio João Coelho nasceu em Setúbal, filho de mãe portuguesa e pai angolano e é uma das vozes mais poderosas e transformadoras vozes da sua geração. Cresceu entre geografias e culturas, dentro e fora de Portugal, e fez da música o seu território de pertença.
Estudou engenharia de som em Londres, onde começou a produzir intensamente antes de regressar a Portugal, determinado a reinventar a linguagem musical do país. Editou os seus primeiros projectos “The Free Food Tape EP (2015) e The Art Of Slowing Down (2017)”, de forma independente, com o apoio de amigos e família.
Em 2018, produziu o álbum de estreia de Papillon (Deepak Looper), e no ano seguinte lançou You Are Forgiven, um mergulho íntimo num processo de procura interior.
Em 2020, com sLo-Fi, deu forma sonora a um tempo de introspecção. Mais do que um músico, SLOW J é uma identidade em construção, um artista que recusa rótulos e procura o sentido das coisas entre a batida, a palavra e o silêncio.
A sua obra cruza o hip-hop, o fado, o afrobeat e a soul com uma autenticidade inconfundível.
Em 2023, Afro Fado marcou um ponto de viragem na música portuguesa contemporânea. O álbum, um ensaio visceral sobre a identidade portuguesa e as suas raízes mestiças, foi um fenómeno cultural e comercial sem precedentes: tornou-se o álbum português mais ouvido de sempre nas primeiras 24 horas no Spotify, entrou diretamente no top 10 do Debut Global da plataforma. O single “Tata” foi a música mais ouvida em Portugal em 2024.