Segundo uma nota da Fundação Calouste Gulbenkian, o “Jardim de Verão” está de regresso com uma programação rica e diversa, mantendo o artista Dino D’Santiago como curador da componente musical. Este ano, ele partilha a curadoria com Cláudia Semedo (conversas), Many Takes | Alexandra Matos e Luís Almeida (cinema), e Piny (dança).
Durante três fins de semana, a Fundação e o Jardim Gulbenkian acolhem e celebram as múltiplas culturas de Lisboa, que desaguam no espaço com os sons, histórias e memórias de artistas de diversas origens, proveniências e ascendências.
A programação desta edição apresenta-se ainda mais diversificada do que nas anteriores. Estão previstos 13 concertos no Grande Auditório e no Anfiteatro ao Ar Livre, com nomes como Fábia Rebordão (que abre o evento), Janeiro (que encerra), Indie Mateta, Mako Kungo, Momi Maiga, Karyna Gomes, Nara Couto, New Max, entre outros.
Os habituais DJ sets de Umafricana também estão de regresso, embora este ano mudem de espaço, passando a acontecer sob o Engawa do novo Centro de Arte Moderna (CAM).
Fora da música, a programação inclui uma palestra-concerto, uma série de conversas que pretende ser “um lugar de intervenção dos novos construtores de uma ideia de comunidade que rompe com o estigma que recai sobre os bairros e as suas gentes”, um ciclo de cinema dedicado ao tema Re/surgir, dança (a grande novidade desta edição) e actividades para famílias.
Para Dino D’Santiago, curador das três últimas edições do “Jardim de Verão”, “entre a música que pulsa, a dança que convoca memórias, o cinema que documenta resistências e as conversas que rasgam silêncios, vamos erguer um espaço de encontro e escuta, onde a reflexão se transforma em celebração”.
Ao todo, são 30 programas distribuídos por três fins de semana. A Fundação oferece ainda entrada gratuita nas exposições patentes, a partir das 14h00, durante os dias do evento.