Em entrevista ao programa Revista, da TCV, o director do festival, Olavo Luz, afirmou que está tudo preparado para proporcionar bons momentos de teatro. Contudo, lamentou a ausência de algumas ilhas no evento.
“Este ano tinha a ambição de contar com a presença de todas as ilhas, e tudo estava alinhado para isso. Mas surgiram alguns percalços pelo caminho, como dificuldades de financiamento e de deslocação”, explicou.
Apesar desses constrangimentos, Olavo Luz informou que esta edição contará com a participação de cinco das nove ilhas. As restantes, embora não tragam espectáculos, estarão representadas por Vereadores de Cultura.
“A Mesa de Diálogo tem como objectivo reunir representantes de todos os municípios de Cabo Verde, através dos seus pelouros da Cultura, mas ainda não temos essa garantia”, acrescentou.
Segundo o director, convites foram enviados aos 22 municípios do país. “Alguns confirmaram presença, outros não. Mas os que vierem, juntamente com a comunidade educativa da ilha do Sal e os fazedores de teatro, vão participar na Mesa de Diálogo, que será dinamizada por Nuno Cardoso, pela Direcção Nacional das Artes, pelo IEFP e por algumas escolas de formação profissional”, disse.
O encontro, conforme Olavo Luz tem como foco a profissionalização do teatro, o seu fortalecimento na vertente criativa e artística, e também na área da produção.
A organização do festival convida todos os salenses e visitantes a viverem a magia do teatro, da poesia e das artes performativas. “O palco está montado, as luzes acesas e o Sal convida todos a mergulharem nesta celebração artística da 13ª edição do Sal Encena”.
Durante quatro dias, a ilha transforma-se num grande cenário artístico, com espectáculos, oficinas, performances e momentos únicos de partilha cultural entre criadores de Cabo Verde e de Portugal. “Este ano, o festival apresenta um programa diverso, que valoriza a identidade, a memória e a força da palavra no palco”.