“Depois de uma terceira edição memorável, com mais de 20 espectáculos, workshops, conversas, residências e nove países participantes, o Kontornu anuncia a agenda de 2026”, frisa a organização numa nota enviada.
Segundo a mesma fonte, a 4ª edição terá como tema “Movimento e Pensamento”, “apostando num programa que conecta corpo e reflexão, criando espaços de intercâmbio artístico, pensamento crítico e diálogo entre artistas, públicos e comunidades”.
A candidatura é dirigida a artistas e companhias nacionais com propostas nas áreas de dança contemporânea e teatro físico, performances e espectáculos de rua, circo e espectáculos infantis, instalações e projectos site-specific e conferências-performances.
Para a 4ª edição, a organização avisa que será realizado um Simpósio Internacional, na Cidade Velha, onde vai reunir curadores e programadores internacionais para discutir "o futuro da programação em dança e artes performativas", com enfoque nos contextos do Sul Global.
A 4ª edição do festival contará com o lançamento da Rede de Dança da CPLP, criando as primeiras conexões entre artistas e instituições dos países membros.
Outro destaque da 4ª edição é o Kontornu Dance Camp, que é uma residência intensiva com dez bailarinos nacionais e dez internacionais, promovendo formação, criação e intercâmbio artístico.
“Programas Comunitários e Juvenis: ocupação de bairros periféricos com espectáculos e oficinas, 50% da programação dedicada à infância e juventude, aulas abertas de dança nas praias com o Kebra Moves, e acções que democratizam o acesso à arte”, destaque da 4ª edição do festival.
As candidaturas já estão abertas e devem ser submetidas através do formulário oficial disponível nos canais do festival.
Conforme a organização, o Festival Kontornu acredita na arte como motor de transformação, na dança como linguagem de resistência e na criação como prática política. “A 4ª edição reafirma o compromisso com inclusão, pensamento crítico, descentralização cultural, memória e futuro, colocando Cabo Verde no mapa global das artes performativas”.