Segundo o presidente da APAR, Davitson de Almeida, a campanha tem como objectivo apoiar os artesãos que perderam materiais de trabalho, produtos, vestuário e espólio devido à tempestade.
“Temos costureiras que perderam as suas máquinas, ceramistas que viram grande parte dos seus produtos destruídos. Neste momento, os artesãos ainda estão a limpar os espaços e a contabilizar os prejuízos”, relatou.
Davitson de Almeida sublinha que a campanha é essencial para que os artesãos possam retomar as suas actividades, já que, desde a tempestade, muitos estão sem condições de trabalho.
“Não estão a conseguir sustentar as famílias que dependem desse rendimento e encontram-se numa situação insustentável”, destacou.
A associação apela, por isso, à solidariedade de todos, para que os artesãos possam recuperar os seus meios de subsistência. Os apoios podem ser feitos em dinheiro, mas também em géneros, como vestuário, alimentos e equipamentos de trabalho.
O presidente da APAR assegura que a associação conta com o apoio do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, bem como da Pró-Empresa, que já efectuou o levantamento dos prejuízos para avaliar formas de ajuda.
“A ilha tem recebido muitos apoios, mas para os artesãos a situação continua complicada. Algumas pessoas já demonstraram disponibilidade em ajudar, mas ainda estamos a correr atrás de apoios. Talvez nos próximos dias consigamos alguma coisa”, concluiu.