A estreia decorrerá no Centro Cultural Português da Praia, pelas 19h00, e contará com a presença da realizadora Catarina Alves Costa e de Darlene Barreto, filha de Orlando Pantera e responsável pela ideia da realização do documentário.
A sessão, no auditório do Centro Cultural Português na Praia, terá entrada livre mediante reserva de bilhete, realizada exclusivamente através do email divulgacao.ccp.praia@gmail.com.
Segundo a mesma fonte, no dia 31 de Outubro, o Centro Cultural Português também acolherá a antestreia do filme, reservada a vários convidados, nomeadamente a todos os que contribuíram e participaram directa e indirectamente neste filme documental de uma figura ímpar da música cabo-verdiana.
O filme documental Orlando Pantera estreou na edição de 2025 do Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, tendo sido duplamente galardoado, nomeadamente com o Prémio IndieMusic e com o Prémio do Público para Longas-Metragens do Festival.
O júri da secção IndieMusic elogiou o filme como “um documentário sem artifícios, nem bajulações, que mostra o percurso de uma filha em busca das influências deixadas pelo seu pai a tantas gerações e universos culturais (...) num retrato audiovisual que começa sendo familiar e termina também a ser nosso.
De acordo com a sinopse, este filme conta a história de Orlando Pantera, um músico e compositor cabo-verdiano que morreu tragicamente aos 33 anos, em 2001. “Pantera deixou um impacto duradouro na música cabo-verdiana, contribuindo para o renascer das tradições de raiz afro, particularmente da ilha de Santiago, onde nasceu”.
A mesma fonte sublinhou que o filme inclui materiais de arquivo filmados em 2000 pela cineasta e acompanha hoje os encontros da filha de Pantera, que tinha apenas 6 anos quando o pai morreu, com lugares, pessoas e memórias significativas.
O filme, conforme a mesma fonte, explora assim o seu legado, ao mesmo tempo que capta performances musicais únicas no meio das paisagens tropicais e acidentadas do interior da ilha de Santiago, em Cabo Verde.
“Artistas como Mayra Andrade, Zul Alves, Eneida, Marinu, Fattu Djakité e Princezito interpretam as suas músicas, mostrando como a sua influência continua a moldar a música cabo-verdiana contemporânea”, salienta.
Para a mesma, mais do que uma biografia, esta é uma homenagem a um artista que nunca se tornou uma estrela em vida, mas continua a ser um poderoso símbolo da identidade e cultura cabo-verdiana.
Pantera morreu em 2001, aos 33 anos, sem gravar qualquer álbum próprio. Esteve sempre nos bastidores, mas estava em fase ascendente quando, uma semana antes da gravação do seu primeiro álbum, morreu.
“Este tributo resgata-o do anonimato. Um filme cinematográfico e poético, uma viagem sonora ao encontro dos lugares, vozes e figuras que revivem a sua música. A história de como a influência de um músico ecoa através de gerações”, relata.
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