"Para nós não é positivo porque vai mexer com os quadros competitivos quer nacionais quer internacionais que já estão programados, mas enfim, as circunstâncias assim o impuseram", disse o mesmo responsável.
José Manuel Constantino disse também que será "muito difícil" Portugal participar em todas as modalidades, "designadamente nas colectivas", embora tudo tenha de ser conversado e decidido com as federações.
"Faremos os possíveis para ter uma delegação condigna, mas respeitando também aquilo que são os compromissos das nossas federações nacionais", acrescentou.
Para o futuro dos Jogos da Lusofonia, José Manuel Constantino defende que há que olhar para a questão e "fazer uma reavaliação se o modelo é o adequado e se há condições para este regime de rotatividade entre os países na realização dos Jogos da Lusofonia", até porque, defendeu, replicar Macau é difícil até porque custa dinheiro.
"Temos que verificar se sim ou não este modelo é o modelo exequível ou se, por outro lado, pode haver a realização de jogos que envolvam todos os países integrantes da ACOLOP sem, naturalmente, terem a expressão que têm tido até à data até porque é muito difícil de manter e de sustentar, até porque é muito caro", concluiu.