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“Cabo Verde produziu uma impressionante safra de jogadores de futebol ao longo de sua história”, refere o site do Ottawa Fury FC, que apresenta o arquipélago de dez ilhas como tendo uma taxa impressionante de jogadores que singram no futebol internacional para um país com uma população de pouco mais de 500 mil habitantes.
As ligas da França, Rússia, Turquia e sobretudo Portugal são apontadas como exemplo de grandes campeonatos onde jogadores cabo-verdianos conseguem ter presença mas, poderiam incluir-se outros exemplos como Espanha, México e Holanda.
Juntando-se aos juvenis do Benfica aos 14 anos, em 2010, Kevin Oliveira acabou por saltar para o futebol norte-americano onde se juntou ao Swope Park Rangers em 2016, e acabou por participar em 2 jogos para o Sporting Kansas City em 2017. “Nesse mesmo ano, Oliveira juntou-se à elite dos talentos do futebol cabo-verdiano, fazendo sua estreia pela selecção nacional como substituto no segundo tempo durante uma Eliminatória para o Campeonato do Mundo da FIFA contra o Senegal”, conta o Ottawa Fury FC ao seu público sobre o jogador contratado esta época.
Já Steevan Santos, de 28 anos, e o primeiro a juntar-se a este clube do Canadá na época passada, tem feito ali uma carreira ascendente tendo sido premiado como o melhor avançado do ano do clube pelo record de golos marcados numa única época. Santos também já representou Cabo Verde a nível internacional num jogo contra a Catalunha em Dezembro de 2013.
O currículo dos cabo-verdianos impressiona os canadianos que associam o sucesso da equipa ao talento dos dois. Segundo o site oficial do Ottawa Fury FC, o treinador da equipa reconheceu a influência de Steevan Santos na equipa no final do seu mais recente jogo. Nikola Popovich considerou “importante” o golo marcado por Santos.
“Todo o atacante precisa da confiança de marcar golos. A sua performance está a melhorar, a sua compreensão do que queremos é diferente do ano passado, então acho que ele está a adaptar-se".
Por sua vez, Oliveira, de 21 anos, lidera o time no que toca a remates e é visto como catalisador do ataque dos Fury FC por empurrar os colegas para a área ou mesmo criar as oportunidades de marcar. A expectativa da equipa é de que ele comece também a marcar golos.
“A força do Fury FC pode depender, em última instância, de seus internacionais cabo-verdianos”, refere ainda o citado site.
