O ex-responsável reclama pelo facto de embalagens de comprimidos e drogas, como anfetaminas e outras substâncias semelhantes, estarem à venda no mercado informal de Sucupira e em estabelecimentos comerciais identificados na cidade da Praia, “a olho nu”, o que motiva os atletas para o seu uso, visando o desenvolvimento da massa muscular.
Este clínico avisa que muitas destes complementos são substâncias químicas de dopagem, o que, a seu ver, sobrecarrega o organismo, exemplificando que já se chegou a ter casos de morte súbita na ilha de São Vicente.
Gomes faz questão de prevenir os atletas para as consequências futuras do uso destes medicamentos e suplemento.
Cabo Verde, recorda, está bem posicionado a nível do continente africano, mas torna-se necessário preservar a imagem do país junto das instâncias internacionais.
A venda destas substâncias no mercado cabo-verdiano já motivou a preocupação da Agência Mundial Antidopagem, alegando que esta organização teve de solicitar informações sobre o papel das alfândegas de Cabo Verde na filtragem destes produtos.
Médico na reforma, Manuel Gomes esteve na implantação de luta antidopagem no país, em 2009/10, altura em que a Agência Mundial Antidopagem (AMA) exigia que Cabo Verde acelerasse a apresentação do seu programa nacional.