Cabeça arrancou o primeiro no pódio, com os outros quatro lugares preenchidos por Zé Pedro (Batata), no segundo, Augusto Duarte (Tik tok boy) em terceiro e Edmar Silva (Esquema) em quarto.
Os únicos a que a organização atribuiu troféus e ainda presentes oferecidos por algumas empresas.
O Bodyboard Pong Challenge aconteceu neste sábado e domingo na praia de Saragarça, com a participação de 18 atletas, todos do sexo masculino.
Mas, o promotor da iniciativa, Jason Mascarenhas, disse à Inforpress, que guarda o sonho de ver mulheres apanhando a onda Pong, considerada “tão desafiante”.
“As atletas mais novas que começam a despontar no bodyboard ainda não estão no nível técnico exigido pela competição, mas vamos chegar lá”, lançou a mesma fonte, adiantando que mesmo assim a terceira edição da prova esteve “acima das expectativas”.
“Houve show dos atletas, que arriscaram muito, mas ninguém saiu machucado, só pequenas escoriações”, considerou, garantindo “grande satisfação” também relativamente ao público que recorreu à praia para assistir.
Jason Mascarenhas disse que estava “apreensivo” devido aos condicionamentos impostos pela pandemia da covid-19, mas ficou “surpreendido”, porque as pessoas apesar de terem ido algumas em grupo respeitaram o distanciamento exigido pelas autoridades.
A onda, que dá nome ao campeonato, recebeu o nome do antigo sapateiro de São Vicente, Armando Silva, que construiu juntamente com os funcionários a primeira estrada que ligou à zona de Saragarça.
O baptismo desta prova também tem muito a ver, ajuntou, com a forma como se dá o quebrar da onda nos corais, que se assemelha ao bater de um martelo num prego, barulho habitual na oficina de Pong, no centro da cidade do Mindelo.
Conforme Jason Mascarenhas, o evento, para além do desafio da onda, também teve como objectivo chamar a atenção para o projecto da Zona Económica Especial Marítima de São Vicente, que deverá ser efectivado em Saragarça e colocando em perigo a prática dos desportos náuticos nessa zona.