Em declarações à imprensa, Artur Silva afirmou que o segredo para vencer a prova, no seu caso pela quarta vez, foi "treinar forte, seguir os planos, respeitar os horários de dormir e ter cuidado com a alimentação”.
Por sua vez, Etelvina Reis, disse que participa na prova desde 2019. "No ano passado fiquei em segundo lugar e este ano vim com o objectivo de ganhar. E tenho a ousadia de pedir aos meus colegas para que se levantem e lutem pelos seus sonhos”, declarou.
Nos veteranos, o atleta Ailton Andrade ganhou a corrida, sagrando-se tricampeão masculino, enquanto Jennifer Rodrigues venceu em feminino. Nos juniores, a taça foi para dois atletas: Jal Domus Nostra de Santo Antão, Tainara Cunha, no feminino, e Moisés Neves no masculino.
Segundo o presidente da Associação de Atletismo de São Vicente, Arlindo Fonseca, apesar de alguns constrangimentos, o balanço da prova é positivo, porque ultrapassou as expectativas e teve um recorde de participantes nos veteranos, seniores e juniores.
“Foi uma prova bem disputada e São Vicente saiu vencedor e a associação deu tudo, o máximo para fazer uma prova da melhor forma e acho que, apesar de alguma dificuldade, não há onde apontar o dedo”, declarou, realçando que “alguns patrocinadores afastaram-se da prova à última hora”.
A Corrida de São Silvestre foi disputada nas modalidades 10 quilómetros, masculino, com partida da praia da Laginha, e cinco quilómetros, feminino, com partida na Rotunda da Ribeira Bote e meta na Rua de Lisboa.
Contou com a participação de atletas de São Vicente, Santo Antão, São Nicolau, Santiago e Fogo. Também estava prevista a participação de atletas internacionais, como a cabo-verdiana Sandra Teixeira e o português Rui Velosa, mas devido ao aumento de casos de covid-19 nos dois países, os atletas não viajaram para Cabo Verde.