Na final feminina, a formação do Seven Stars destronou o ABC, que derrotou por 3-2, numa partida decidida nos “tie break”, por 18-16.
A equipa do Seven Stars venceu o primeiro “set” de forma clara por 25-09, mas, no segundo, que foi muito renhido, veio a resposta das meninas do ABC, que não obstante uma grande exibição de Ludmila Varela (Seven Stars) conseguiu vencer por 28-26.
Este foi o embalo para o ABC vencer o terceiro “set” por 25-22, fazendo o 2-1, mas a equipa do Seven Stars apareceu de novo na partida para vencer o quarto “set” (25 -14), fazer o 2-2 e levar a partida para o “tie break”.
No decisivo “set”, também muito disputado, as meninas do Seven Stars venceram por 18-16, e conquistam o segundo título nacional, depois do conseguido em 2018.
A formação do Seven Stars juntou ao título o prémio individual de melhor jogadora da final atríbuida a Ludmila Varela.
Em masculino, numa partida disputada “palmo a palmo”, o Atlético de São Vicente venceu o Interclube da Praia por 3-1, com os parciais de 25-23, 25-22, 25-22 e 22-25, nesta que é a segunda final consecutiva perdida pelos praienses.
Os capitalinos entraram a vencer, ganhando o primeiro “set” por 25 -22, os rapazes do Mindelo empataram e vencera, o segundo por 25-23 e viraram o jogo com 25 -22 no terceiro, que foi envolto a algumas polémicas devido à algumas decisões da equipa de arbitragem.
No quarto “set”, apesar de alguma reacção do Interclube, o Atlético teve a cabeça mais fria e venceu por 25-22 e repetiu a proeza de 2015, ano do último título nacional.
Mario Pascoal, também do Atlético, conquistou o troféu destinado ao melhor jogador da final masculina.
Após a entrega dos troféus que consagraram os campeões, o presidente da Federação Cabo-verdiana de Voleibol, António Rodrigues, fez um balanço “positivo”, apesar dos “constrangimentos” a nível dos transportes e das infra-estruturas.