Reconhecido como atleta, treinador, dirigente, árbitro e formador, Vítor Marques dedicou grande parte da sua vida à promoção, valorização e dignificação do karatê em Cabo Verde, deixando um legado incontornável para a modalidade.
Foi membro da primeira Seleção Nacional de Karatê, representando o país em competições internacionais, e, mais tarde, assumiu funções de elevada responsabilidade, incluindo as de treinador da Seleção Nacional e de presidente do Conselho Nacional de Arbitragem.
Ao longo do seu percurso, conforme refere uma nota de imprensa enviada à Inforpress, destacou-se pelo “rigor técnico, pela ética e pelo respeito”, princípios que nortearam a sua atuação enquanto formador e dirigente.
Defensor do diálogo, da paz e da coesão no seio do karatê cabo-verdiano, acreditava que o entendimento e o respeito mútuo eram “fundamentais” para o crescimento sustentado da modalidade.
Ainda segundo o mesmo documento, mesmo após a emigração para os Estados Unidos da América, manteve-se ligado ao karatê, tendo fundado a sua própria escola, formado atletas e alcançado reconhecimento internacional, levando o nome de Cabo Verde além-fronteiras.
Em território nacional, foi distinguido como Instrutor do Ano, em 2015, e recebeu várias homenagens entre 2012 e 2016 da Câmara Municipal da Praia, que o reconheceu como melhor treinador no exercício das funções de diretor técnico da Associação de Santiago Sul de Karatê.
Para os senseis de Cabo Verde, a morte de Vítor Marques representa “uma perda irreparável para o desporto nacional e para a família do karatê cabo-verdiano”, sublinhando que o seu legado permanecerá vivo nas gerações de atletas, treinadores e árbitros que ajudou a formar, bem como nos valores humanos que sempre defendeu.
“Neste momento de luto, os senseis endereçam as mais sentidas condolências à família enlutada, aos amigos, aos alunos e a toda a comunidade do karatê, desejando força e conforto para enfrentar esta perda”, conclui a nota.
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