O anúncio foi feito por Patrice Motsepe, presidente da CAF, este sábado, em Marrocos, na véspera do jogo de abertura da 35.ª edição da prova. Segundo o dirigente sul-africano, a decisão insere-se num processo mais amplo de reestruturação do futebol africano, com o objectivo de criar um calendário mais equilibrado e alinhado com as grandes competições internacionais. “Temos uma nova estrutura mais empolgante para o futebol africano. O calendário global precisa de ser significativamente mais sincronizado e harmonizado”, afirmou Motsepe.
Apesar da mudança estrutural, a transição para o novo modelo será gradual. Depois da edição de 2025, que se disputa em Marrocos desde 21 de Dezembro, a CAN voltará a realizar-se em 2027, numa organização conjunta de Tanzânia, Quénia e Uganda. De forma excepcional, haverá ainda uma edição em 2028, antes de a competição passar definitivamente a realizar-se a cada quatro anos, coincidindo com o calendário futuro do Campeonato da Europa.
Além da alteração da periodicidade da CAN, a CAF revelou também a criação de uma nova competição continental, inspirada no modelo da UEFA Nations League. A Liga das Nações Africanas deverá arrancar em 2029, após o Mundial de Clubes da FIFA, e será disputada anualmente. De acordo com Motsepe, esta nova prova contará com mais prémios monetários, mais recursos e um nível competitivo mais elevado, reforçando a atratividade e a sustentabilidade do futebol africano.
Com estas mudanças, a CAF pretende reduzir os conflitos de calendário com clubes e competições internacionais, ao mesmo tempo que valoriza as selecções nacionais e cria novas fontes de receita e visibilidade para o futebol no continente.
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