"Facilitar o movimento de mercadorias e serviços em África é vital", afirma a DHL

PorAlexis Cardoso,20 mai 2014 12:32












Um tópico central de debate no 24.º Fórum Económico Mundial em África

15 de Maio de 2014: Um tópico central de debate entre os líderes mundiais no 24.º Fórum Económico Mundial em África foi a necessidade da live movimentação de talentos e mercadorias por toda a África, para reforçar significativamente os negócios e incrementar o comércio intra-africano no continente.

Esta opinião é partilhada por Charles Brewer, Director Executivo da DHL Express para a África subsariana, que participou no fórum que decorreu em Abuja, na Nigéria, de 7 a 9 de Maio de 2014. "Houve consenso entre os líderes africanos no tópico da mobilidade em África, bem como relativamente à importância da implementação de políticas eficientes para fronteiras e vistos. Temos visto bons resultados, especialmente na África Oriental, onde é imperativo que se continue a introduzir melhoramentos ao ambiente das fronteiras e alfândegas, a fim de fazer crescer o comércio intra-africano", afirmou Brewer.

Brewer acrescentou que o fórum decorreu num ambiente de crescimento económico significativo na Nigéria – tendo este país ultrapassado recentemente a África do Sul como a maior economia de África – e que isso estimulou o interesse em investimentos no país. "África está claramente incluída na agenda global. Apesar das preocupações com a segurança, os delegados e chefes de estado de todas as partes do mundo reuniram-se em Abuja para debater o crescimento inclusivo para a África".

Um ponto de vista fundamental, expresso por vários líderes africanos no Fórum, foi a necessidade de uma abordagem proactiva à gestão das fronteiras, que irá permitir o comércio entre as diversas regiões. Foi também abordada, por diversas entidades, a criação de um ambiente que permita o crescimento dos negócios no continente, em vez de se lhe opor.

Reconhecendo a importância da facilitação das viagens e da mobilidade dos talentos enquanto elementos impulsionadores para a integração e o desenvolvimento da região, o Presidente Paul Kagame do Ruanda, o Presidente Uhuru Kenyatta do Quénia e o primeiro-ministro Moussa Mara do Mali assinaram em conjunto a Chamada à Acção para a Facilitação de Viagens e Mobilidade de Talentos (The Call to Action on Travel Facilitation & Talent Mobility), cuja recomendação vai no sentido de que todos os estados africanos trabalhem em conjunto para o estabelecimento de políticas conjuntas e para a remoção de barreiras, a fim de facilitar a circulação de pessoas.

Brewer acrescenta que foi igualmente positivo ver como as pequenas e médias empresas (PME) estão a receber cada vez mais reconhecimento como o principal impulsionador do crescimento económico em África e como estão a receber apoios por toda a África. "Uma base crescente de PME irá criar milhares de novos empregos, o que é absolutamente essencial para este continente em contínuo crescimento, uma vez que constitui um impulsionador vital do crescimento económico sustentável."

Tendo entrado em África em 1978, a DHL Express tem observado a forma como o continente fez crescer a sua economia até chegar ao que é hoje, bem como a evolução das oportunidades ao dispor dos empresários e proprietários de PME. "Tomando a Nigéria como exemplo, vemos que anteriormente a sua riqueza era gerada a partir da indústria do petróleo e do gás, mas hoje em dia é uma plataforma de economia próspera para vários sectores, como as finanças, venda a retalho e telecomunicações, para além da sua própria indústria cinematográfica em crescimento rápido, "Nollywood".  Os sectores em expansão disponibilizam várias oportunidades aos proprietários de negócios que procurem aumentar os seus ganhos com base na expansão e no crescimento económico do continente."

Brewer acrescenta que é igualmente difícil ignorar as oportunidades resultantes do surgimento da classe média em África. "A maneira de pensar e as preferências dos consumidores africanos estão a mudar, no sentido em que estão cada vez mais a procurar acesso a novos mercados, o que irá criar novas oportunidades de negócios, tanto a nível local como internacional".

Em seguida, Brewer afirmou que as PME enfrentam desafios como as infra-estruturas, a regulamentação alfandegária e os controlos alfandegários. "O facto de os líderes mundiais terem reconhecido estes problemas e estarem a pôr em prática medidas para diminuir as dificuldades existentes constitui um bom presságio para o futuro desenvolvimento dos negócios e respectivo sucesso em todo o continente".

Brewer realça o empenho do governo chinês em dar prioridade às infra-estruturas para o desenvolvimento de África, um factor necessário para desenvolver a capacidade de ligação e para promover o comércio entre as diversas regiões.

"As infra-estruturas são vitais para estabelecer a ligação entre as regiões, pelo que o melhoramento deste factor irá levar ao crescimento exponencial do número de investimentos em África, criando novas oportunidades para os seus povos", afirmou Brewer.

Brewer diz ainda que, para evitar a desaceleração do continente como um todo, é necessário o comércio continuado com os mercados internacionais, bem como o comércio intra-africano. "Para a África conseguir competir a nível mundial com países mais avançados, é necessário investir na facilitação do comércio e na facilidade de condução dos negócios. Saímos da reunião com uma sensação positiva, ao termos visto que vários líderes influentes ao nível dos negócios, do governo, da sociedade civil e dos meios académicos, têm pontos de vista semelhantes quanto à facilitação do comércio no continente", concluiu Brewer.

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DHL – A empresa de logística para o mundo

A DHL é líder de mercado global na indústria da logística e "A empresa de logística para o mundo". A DHL dedica os seus conhecimentos de especialidade em transporte expresso, aéreo e marítimo internacional, transporte rodoviário e ferroviário, logística de contratos e serviços de correio postal internacionais aos seus clientes. Uma rede global composta por mais de 220 países e territórios e cerca de 285 mil funcionários em todo o mundo oferecem uma qualidade de serviço superior e conhecimentos locais para responder às suas necessidades de cadeia de fornecimento. A DHL aceita a sua responsabilidade social apoiando a protecção do meio ambiente, gestão de catástrofes e educação.

A DHL faz parte da Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas superiores a 55 biliões de euros em 2013.

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Autoria:Alexis Cardoso,20 mai 2014 12:32

Editado porAlexis Cardoso  em  20 mai 2014 12:36

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