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Mercados internacionais continuam a castigar a matéria fóssil pelas decisões da OPEP. Guerra de preços com os Estados Unidos ameaça trazer de volta os receios de uma crise global.
O fim de ano ameaça ser penoso para o petróleo. Na semana passada, a OPEP anunciou ao mundo o que os mercados mais temiam: o tecto de produção subiu, prometendo manter o contexto actual de baixos preços nos próximos meses.
A reacção tem sido devastadora. Os investidores estão a castigar o ‘ouro negro’ nos principais mercados internacionais, pagando cada vez menos por cada unidade transaccionável devido ao excesso de oferta.
Em Nova Iorque, cada barril de crude troca a uma média de 35,96 dólares, uma queda de 2,18% face à última sessão que mantém os preços nos níveis mais baixos dos últimos sete anos. Se as perdas se mantiverem no nível actual, o petróleo vai confirmar a pior semana de 2015 e assinalar a sexta semana consecutiva de perdas na maior bolsa do mundo.
No mercado londrino, a queda 2,84% coloca cada barril de brent nos 38,6 dólares, replicando no maior mercado de matérias-primas da Europa os recordes negativos registados em Nova Iorque.
Para os condutores, as perdas do petróleo trazem boas notícias. Na próxima segunda-feira deverá confirmar-se uma das maiores descidas do ano nos combustíveis, que vai colocar o preço médio do litro de gasóleo no valor mais baixo desde o ano passado.
