A IMPAR, em consórcio com a Sociedade de Estudos e Promoção de Investimentos (SEPI), comprou ao ex-BANIF os 51.69% detidos pelo antigo banco do Funchal no Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), sabe o Expresso das Ilhas de fonte próxima ao negócio.
Com esta operação, a IMPAR assume a maioria do capital do BCN. A oficialização do negócio está apenas dependente de “luz verde” do Banco de Cabo Verde (BCV). Ainda não foram revelados os valores envolvidos.
Depois das mudanças na estrutura accionista, IMPAR e SEPI – esta, fundadora do banco, em 2005 - passam a ser os accionistas de referência da instituição financeira, com 51 e 44% do capital, respectivamente, cabendo à Cruz Vermelha a fatia restante.
Até aqui, o BANIF era o sócio maioritário, com 51.69%. A SEPI, fundadora do banco, detinha 43,87% do capital e a Cruz Vermelha, 4,44%.
Num primeiro comentário à compra do BCN, Luís Vasconcelos, CEO da IMPAR, afirma ao Expresso das Ilhas que a entrada no capital do BCN, como accionista maioritário, é a concretização de uma ambição antiga da seguradora.
"A IMPAR é uma instituição que labora no sector privado, no sector financeiro, há mais de 25 anos e teve sempre a ambição de estender o âmbito das suas actuações", explica.
Sobre o consórcio formado com a SEPI, Luís Vasconcelos descreve-a como "uma simbiose de interesses" (leia mais aqui).
"Surgiu uma oportunidade e a IMPAR não deixou de lutar para euq efectivamente isso se tornasse realidade", acrescenta.
O BANIF foi recapitalizado pelo Estado português em 2012, mas acabou por ser vendido aos espanhóis do Santander. A nova administração tem vindo a alienar várias participações, incluindo o lote de acções no BCN.
Notícia actualizada às 15:55, com declarações do CEO da IMPAR