Como deverá o Estado intervir no sistema financeiro?
Segundo o Ministro das Finanças, estes serão os dez pilares.
Garantido, em parceria com o sistema bancário, linhas de financiamento para as instituições de micro-finanças;
Criando programas, em parceria com o sistema bancário, tais como o microempreendedorismo, o microempreendedorismo jovem e a incubação. O Estado pode intervir quer bonificando juros como participando no sistema de garantias.
Criando a Pro-Garante (transformando a CV Garante) para desenvolver um verdadeiro sistema de partilha de riscos entre os promotores, o sistema bancário e o Estado. As micro, pequenas e médias empresas serão o segmento alvo
Criando a Pro-Capital (transformando a SDE), actuando como um verdadeiro “Venture Capital” para apoiar as Start-ups e empresas em fase de expansão e de internacionalização.
Criando um Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado para apoiar as grandes empresas no acesso ao mercado de capital, nomeadamente internacional.
Dando o apoio político para que projectos transformadores e geradores de empregos e de rendimentos possam ser financiados através de instituições financeiras internacionais
Desenvolvendo políticas monetárias e orçamentais consentâneas com a estratégia de facilitação do acesso ao financiamento por parte das micro, pequenas, médias e grandes empresas.
Apoiando as empresas através da Pro-empresa, em parceria com as associações empresariais, a melhorar a qualidade da procura assim como as práticas de gestão.
Avançando com uma agenda de reforma visando a transformação de Cabo Verde numa plataforma financeira internacional no quadro da parceria especial com União Europeia.
Liberalizando completamente os movimentos de capitais entre Cabo Verde e mundo, contribuindo para a integração crescente do sistema financeiro cabo-verdiano no sistema financeiro global.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 822 de 30 de Agosto de 2017.