Gestão aeroportuária: Governo e Vinci assinam memorando de entendimento

PorAndré Amaral,30 out 2017 12:50

Empresa francesa que gere 35 aeroportos em 7 países espalhados por três continentes compromete-se a elaborar estudo sobre gestão aeroportuária em Cabo Verde.

 

O Governo e a Vinci assinaram, hoje, um memorando de entendimento tendo em vista a realização de um estudo sobre qual o melhor modelo de negócio para a gestão dos aeroportos nacionais. A apresentação ao governo deverá ocorrer dentro de 60 dias.

“É essencial que mudemos a governação das empresas estratégicas do país”, disse Olavo Correia referindo-se ao modelo actual de gestão de empresas como a ASA, TACV, ENAPOR e ELECTRA.

No caso específico da gestão aeroportuária, o ministro que tutela as Finanças declarou que Cabo Verde “precisa de escala e de mercado” para que se “consiga desenvolver o país e se alcancem os 7% de crescimento”. Por isso, sublinhou o ministro, com esta parceria com a Vinci abre-se uma possibilidade de “diálogo para podermos ter uma proposta sobre o modelo de governação dos aeroportos em Cabo Verde”.

José Luís Arnaut, presidente da Assembleia Geral da ANA, empresa portuguesa que foi parcialmente adquirida pela Vinci em 2013, destacou que aquela empresa é a “quinta maior concessionária de aeroportos a nível mundial” e que trabalha com um total de 209 companhia aéreas das quais 85 fazem operações de charter e a que se juntam um total de 200 tour operators.

Exemplificando com o caso português, José  Luís Arnaut procurou demonstrar os benefícios da compra, ainda que parcial, da ANA, empresa até então pública que fazia a gestão dos aeroportos portugueses, pela Vinci:  Portugal passou a contar com 302 rotas contra as 277 que tinha em 2013, o tráfico de passageiros passou de 22 milhões para 44 e, só pelo aeroporto de Lisboa, passaram em 2016 22 milhões de pessoas. Arnaut frisou igualmente que a atracção das companhias aéreas low cost é essencial para a gestão de qualquer aeroporto.

Da parte da Vinci, Benoit Trochu, director de desenvolvimento de negócios, assumiu que Cabo Verde foi identificado “como uma oportunidade interessante de investimento”.

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Autoria:André Amaral,30 out 2017 12:50

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  31 out 2017 10:13

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