«Fá-lo-emos de forma progressiva para que todos os países que respondam aos critérios de convergência comecem a ter acesso à moeda da CEDEAO, até que os demais países se conformem e possam integrar o processo desta moeda», declarou Marc Christian Kaboré à imprensa.
Kaboré falava à sua chegada a Ougadoudou, depois de participar, sábado, em Abuja, na Nigéria, na 52ª sessão ordinária da Conferência dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
A 28 de Novembro último, o Presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que, contrariamente a algumas insinuações, França não é a mestre do Franco CFA utilizado desde 1945 em 14 Estados da África Subsariana, e que é criticado actualmente no continente africano.
«França não é a mestre. Ela é garante. São os Estados africanos da zona que são os mestres e que podem decidir”, disse Macron na Universidade de Ouagadougou.
“Numa zona que tem uma história comum, criámos uma zona monetária. É o legado dum passado. É preciso reintegrar o perímetro. É uma boa coisa, pois cria a estabilidade na região. Isso não é imperialismo», insistiu.
O chefe de Estado francês acrescentou que França acompanhará a solução que será decretada pelos líderes africanos, precisando tratar-se de “uma verdadeira questão de estabilidade que é necessário abordar com muita serenidade”.
A CEDEAO integra Cabo Verde, Guiné-Bissau, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.