Segundo o INE, no último trimestre do ano passado “tanto a situação económica das famílias como a situação económica do país, evoluíram positivamente face ao trimestre homólogo”. “Ainda de acordo com os inquiridos tanto os preços de bens e serviços como o desemprego no país diminuíram significativamente face ao trimestre homólogo”, reforça o INE.
No entanto, apesar do aumento do clima de confiança a grande maioria dos inquiridos pelo INE (69,2%) considera que a actual situação económica do país não permite efectuar poupança de dinheiro. No entanto, quando comparado com o mesmo período de 2016, nota-se, segundo o INE, uma descida do número de pessoas que dizem não ser possível poupar dinheiro uma vez que no mesmo período de 2016 eram 75% dos inquiridos que diziam não ser possível fazer poupanças.
Quanto à possibilidade de comprar carro ou casa, a maioria dos inquiridos revelou que não tem intenção de adquirir qualquer um desses bens nos próximos dois anos.
Tendo em conta estes factores, o INE estima que o indicador de confiança no consumidor mantenha a tendência de subida no primeiro trimestre de 2018.