“Nós acordámos a entrada do Estado de Cabo Verde com 30% do capital pela saída na operação doméstica. Nós não queremos ser accionistas de empresa para termos administradores públicos juntamente com privados. Nós queremos que a empresa preste um bom serviço para os cabo-verdianos”, salientou.
Olavo Correia que falava aos jornalistas durante uma visita realizada hoje à empresa de Telecomunicações Cabo Verde Telecom (CVT), disse que as negociações estão a ser concluídas, sendo que os 19% vão ser colocados no mercado para quem os quiser comprar.
Mesmo que não apareça um privado nacional para adquirir os 19% do capital da Binter, e garantir que 49% do capital da empresa, que detém o monopólio das ligações inter-ilhas, seja nacional, o Governo não vai avançar, porque, na perspectiva do ministro, “não há necessidade de o Estado ter uma presença activa na empresa”.
“Nós temos uma entidade de regulação que deve intervir com eficiência para regular os preços e manter a qualidade do serviço e isso que é mais importante. Estamos a ultimar as negociações e penso que tudo fica rapidamente fechado de ponto de vista formal”, realçou.
A Binter Cabo Verde está a operar nas linhas domésticas desde Novembro de 2016 e, em Agosto do ano passado, assumiu o monopólio das ligações áreas domésticas em Cabo Verde, com o fim da operação interna da TACV.