Abraão Lopes, presidente do Instituto de Gestão de Qualidade e Propriedade Intelectual (IGQPI), diz que a denominação de origem é um estatuto que se atribui a um produto muito específico.
"Estamos a trabalhar com esses produtores no sentido de valorizar o que é genuíno, típico e especial. É um vinho que não se produz em nenhuma outra parte do mundo, portanto estamos a falar de um vinho cabo-verdiano, e concretamente da ilha do Fogo, um produto especial. Por isso, e por varias razões, se justifica a atribuição da denominação".
O projecto esta a ser desenvolvido há cerca de um ano.
“Os resultados se resumem na conclusão de um projecto, na realização e elaboração do caderno de especificações técnicas, que é uma espécie de norma da qualidade, onde existem todos os procedimentos, todas as técnicas e exigências que os produtores devem cumprir, para que realmente possam continuar a usar a denominação de origem", avança
Amanhã deverá entrar no IGQPI o dossier para atribuição da denominação de origem do vinho produzido no Fogo, um produto único e uma das marcas de Cabo Verde.