Em comunicado de imprensa, a ARE justifica que na Praia, apesar da redução do custo por quilómetro, a diminuição acentuada do número de passageiros pagantes transportados por quilómetro ditou a subida da tarifa para 42 escudos.
Entretanto, na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, a estabilidade do custo e do número de passageiros pagantes transportados, por quilómetro, ditaram a manutenção da tarifa em 40 escudos que vai vigorar durante o período de um ano.
“A tarifa dos TCUP é revista anualmente através da determinação do custo por quilómetro. Este corresponde à divisão dos custos variáveis e fixos da empresa pela produção quilométrica total (quilometragem percorrida no período da última actualização tarifária)”, esclarece a reguladora.
A agência acrescenta que os custos variáveis oscilam de acordo com a quilometragem percorrida e englobam os preços dos combustíveis, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, enquanto os custos fixos (não dependentes da quilometragem percorrida) abrangem os custos de capital e as despesas administrativas e com o pessoal.
A ARE avança, também, que na determinação da tarifa são ainda utilizados outros dados operacionais, como a demanda equivalente (passageiros transportados que efectivamente pagam bilhetes ou têm passes), frota total (soma da frota operante e frota de reserva), classificação dos veículos (micro, leve e pesado) e percurso médio mensal (quilometragem percorrida por cada veículo da frota durante um mês).