O anúncio foi feito, no Porto Novo, pelo vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, no âmbito de uma visita de três dias efectuada a este município santantonense que, este domingo, comemorou os 56 anos da sua criação.
Olavo Correia, que falava na sessão solene da Assembleia Municipal do Porto Novo, explicou que o Governo, com os estudos sobre o porto, pretende conhecer as necessidades de investimento, quer a nível da expansão, quer na melhoria das condições de navegabilidade do caís.
“Já lançámos o concurso para a realização dos estudos para este porto e, em função dos estudos, estaremos abertos e disponíveis para trabalhar, rapidamente, uma solução para o porto do Porto Novo”, notou.
O porto do Porto Novo recebeu, em 2010, obras de expansão e modernização, passando a dispor de 245 metros lineares de berço de acostagem e capacidade para receber navios cruzeiros de médio porte. Igualmente, foi dotado de uma gare marítima, com capacidade para acolher 250 mil passageiros/ano. Dispõe também de duas rampas roll-on/roll-off.
Os autarcas em Santo Antão têm reivindicado a realização da segunda fase da ampliação do porto, por forma a ter condições de receber navios de cruzeiros de maior porte. Os eleitos querem ver a obra enquadrada no âmbito do projecto da Zona Económica Especial da Economia Marítima.
Em Junho, numa visita a Porto Novo, Olavo Correia admitira que o porto “está servir e bem” a ilha de Santo Antão, reconhecendo, contudo, a necessidade da sua ampliação.
O Governo acredita que o turismo de cruzeiros será “um mercado importante” para Santo Antão, que poderá passar a receber 10 a 20% dos navios que aportarem no futuro terminal de cruzeiros de São Vicente.