Segundo os dados revelados, hoje, pelo INE no primeiro trimestre de 2021, "a taxa de variação homóloga registada pelo IPT foi de -9,5%, resultado inferior em -1,5 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior".
A classe dos Hotéis, Cafés e Restaurantes apresentou uma variação homóloga de -8,9%, -0,9 p.p. abaixo da que se verificou no trimestre anterior. A esta variação correspondeu uma contribuição de -9,5 p.p. para a variação do IPT Total.
"Note-se que a componente do Alojamento que corresponde a 63,05% da despesa turística com especial destaque para os Hotéis que correspondendo a 59,07% da despesa turística total registaram uma contribuição negativa (-8,3 p.p.) de sinal idêntico à do trimestre anterior, mas de menor intensidade (-7,3 p.p.). A Restauração cujo peso representa cerca de 35,7% da despesa turística, apresentou uma contribuição negativa (-0,66 p.p.) ligeiramente mais fraca (0,06 p.p.) que a do trimestre anterior", avança o INE no relatório sobre o Índice de Preços Turísticos.
Destaca ainda o INE que "o movimento dos preços das dormidas em Hotéis (com uma contribuição de -8,2 p.p.) e dos Aldeamentos Turísticos (estes com uma menor contribuição negativa de -0,01p.p.) foram completamente determinantes para este comportamento do IPT total".
Em sentido inverso estiveram os Café bares e similares que tiveram uma contribuição positiva de 0,05 p.p.. "De notar ainda cinco componentes do IPT que apresentaram contribuições negativas: Restaurantes (-0,66 p.p.), Pensões (-0,04 p.p.), Pousadas (-0,004 p.p.) e Aldeamentos Turísticos (-0,01 p.p.). O nível médio dos preços das restantes componentes manteve-se praticamente constante em relação ao trimestre homólogo".