Carlos Santos fez esta declaração à imprensa no final da sua visita à ilha Brava, realçando que neste momento, com a introdução da concessão dos transportes marítimos a uma empresa, já há uma certa confiança na questão dos transportes.
Pois, segundo o mesmo, existe um conjunto de obrigações que essa empresa tem que se cumprir, designadamente a pontualidade, as rotas que estão “muito bem definidas” no contrato que a CV InterIlhas tem com o Governo, destacando que se está num processo de melhoria contínua, visto que esse contrato foi assinado em 2019.
“Neste momento, o que tem de ser feito é o aprimoramento, colocando todas as entidades ligadas ao transporte marítimo, Enapor, Instituto Marítimo e Portuário, Polícia Marítima, Instituto do Turismo, CV InterIlhas, para se sentarem à mesa, dialogar e resolver alguns dos pequenos empecilhos”, sugeriu o governante, avançando que são situações de decisões discricionárias que às vezes impedem que haja um fluxo e o cumprimento de todas essas obrigações, designadamente na pontualidade e assiduidade.
“Há um elemento que foge o controlo que é a avaria dos barcos, e o que se espera que seja cumprido é o plano de aquisição de mais barcos por parte da CV InterIlhas, que vai resolver esta situação onde a própria empresa terá o seu barco de “back up” e que vai ser utilizado quando há avarias”, enfatizou.
Entretanto, enquanto não houver a aquisição de mais barcos, o ministro defende que num “curto espaço de tempo” é preciso fazer um aprimoramento, ter um contacto frequente num fórum próprio de discussão, realçando que há uma comissão que trabalha nisso, que é chefiada pelo administrador do Instituto do Turismo e congrega todas estas instituições.
E para resolver estas questões, Carlos Santos anunciou que se quer reforçar os poderes dessa comissão para ver se nesse espaço de tempo se consegue resolver esses problemas, no sentido de ter a previsibilidade dos transportes.
Para finalizar, realçou que para “alimentar e aumentar” o turismo interno, por iniciativa do Ministério do Turismo tinha sido assinado um contrato de fomento do turismo interno com algumas instituições ligadas a viagens, com o objectivo de diminuir as tarifas e taxas de forma legal, para conseguir ter uma facilidade maior para aquele que deve visitar as ilhas a partir das outras, onde foi feita uma experiência na época da Páscoa com resultados “positivos” e pretende-se repetir este processo.