O ministro esclareceu que a revisão do contrato de concessão, anunciado recentemente, tem a ver com a clarificação dos custos elegíveis para a atribuição da subvenção, com a alocação de mais navios às sete linhas desenhadas na concessão e na relação da Cabo Verde Interilhas com os demais operadores do sector.
Abraão Vicente, que falava à imprensa após acompanhar o Presidente da República, José Maria Neves, numa visita a algumas instituições ligadas ao mar na Cidade da Praia, asseverou que o contrato “não está e nunca esteve em causa”.
“Quero dizer taxativamente, que da parte do Governo a concessão não está e nunca esteve em causa. O que é preciso é ter uma clarificação dos papéis e das funções e o Governo irá cumprir tudo aquilo que tem a ver com a parte financeira”, esclareceu.
Por outro lado, acrescentou Abraão Vicente, a Cabo Verde Interilhas terá de melhorar os seus serviços “para estar ao nível daquilo que é a exigência dos cabo-verdianos”.
“Iremos sentar com o máximo de cabeça fria, o Estado tem dívidas com Cabo Verde Interilhas e esta tem de cumprir um conjunto de requisitos para que essas dívidas sejam atempadamente cumpridas. Portanto, nós iremos consolidar e garantir que a concessão não caia porque trouxe enormes benefícios para o País”, concluiu.