À imprensa, a presidente do conselho da administração (PCA) da ARME, Leonilde Santos, avançou que a campanha de sensibilização terá foco nas escolas, acreditando que através das crianças a mensagem chega “mais rápido em casa”.
“O projecto pretende ir não só à população em geral, mas tem um foco nas escolas porque entendemos que através das crianças estaremos a dar um contributo e a chegar muito mais rápido lá em casa” disse Leonilde Santos, explicando que “este projecto é, não só, de melhoria de eficiência energética na ARME, mas também irá ao encontro com os consumidores”, disse.
Durante a campanha de sensibilização, adiantou, pretendem dar dicas como reduzir a factura energética e como ser eficientes no consumo da energia.
“Queremos uma ARME que comunica, que dialoga com os consumidores, mas que ouve as entidades reguladoras, com isso estaremos a velar pelos interesses e direitos dos consumidores, por um lado, e por outro lado garantir a eficiência financeira das entidades reguladas”, sublinhou Leonilde dos Santos.
Por seu lado, o engenheiro Carlos Ramos, que apresentou o projecto, avançou que o mesmo se trata de um comprometimento daquela agência em reduzir a sua factura energética e também dar um sinal claro da posição da ARME relativamente ao processo de transição energética.
Adiantou que o projecto se divide em três fases, sendo a primeira a instalação de painéis fotovoltaicos, a segunda fase a montagem da referida campanha para a sensibilização tanto dos consumidores e do público em geral e também a nível interno.
“A terceira fase, que é a mais longa em termos de execução, seria adequar todo o nosso edifício, todo o circuito eléctrico e sistema de iluminação, bem como a parte de climatização, de modo que todo o sistema funcione bem, além de automatizar alguns circuitos de modo que permita também a redução”, acrescentou Carlos Ramos.
O engenheiro informou ainda que o projecto foi iniciado em Setembro deste ano e, neste momento, se encontra na fase de montagem mas admitiu que a sua implementação vai levar algum tempo.
No entanto, a intenção é fazer, de imediato, a instalação dos painéis solares e a aquisição de uma viatura eléctrica para os serviços gerais, tudo isto orçado em cerca de sete mil contos.
Os desafios, referiu o profissional, vão ser a nível regulatório em que se está ainda a trabalhar por forma a acompanhar esta transição energética.