Angélica Fortes explicou que a Feira de Oportunidades, que vai acontecer numa das praças da cidade do Mindelo, é dirigida a micro e pequenas empresas e a empreendedores que não puderam participar na Feira Internacional de Cabo Verde, que tem um conceito diferente.
“O conceito desta feira que pretendemos fazer é mais para promover o pequeno empresário, o empreendedorismo. Queremos criar um espaço para eles, tendo em conta que esta feira internacional, tem uma dimensão maior, mesmo a nível financeiro é um pouco elevado devido ao carácter da feira e da procura. Por isso pensamos fechar este ano com chave de ouro, fazendo um último evento para as empresas mais pequenas”, avançou.
Sobre a 25ª edição da FIC, a mesma fonte considerou que o balanço é “extremamente positivo” porque ultrapassamos o desafio que inicialmente tinham que era o espaço para fazer esta feira em São Vicente.
“Foi ultrapassado graças a Deus e à Enapor, que cedeu amavelmente este espaço para que pudéssemos receber esta feira e, em segundo lugar, porque recebemos o feedback positivo dos expositores. A feira superou a expectativa de quase todos que estão aqui a fazer contactos importantíssimos com resultados”, destacou a responsável, para quem o espaço não conseguiu dar vazão à tanta procura de expositores.
“O espaço não deu vazão porque ficaram empresas de fora. Houve momentos em que não recebemos mais inscrições porque o espaço era limitado. Ficamos contente por fazer esta feira aqui em São Vicente, mas o espaço foi limitado”, lamentou
Conforme Angélica Fortes, o número de visitantes também superou as expectativas da organização, porque durante a feira passaram pelas instalações da Enapor mais de 10 mil pessoas.
“O pessoal da ilha de São Vicente estava aguardando desde 2019 por essa feira porque, devido à pandemia da covid-19, há algum tempo que a feira não foi possível ser realizada aqui. Portanto, este ano as pessoas estavam a pedir esta feira, estavam a exigir mesmo, que a Feira Internacional acontecesse aqui em São Vicente e foi por causa disso que a FIC fez um esforço, juntamente com o Governo de Cabo Verde e as Câmaras de Comércio, para que a feira pudesse acontecer”, finalizou a presidente da FIC.