Esses dados foram avançados hoje à Inforpress e indicam que a operação que decorreu na cidade da Praia e do Mindelo de 10 a 24 de Dezembro abrangeu as áreas dos brinquedos e das padarias, com vista à garantia da segurança da saúde pública no período da época natalícia.
Segundo o inspector-geral, Paulo Monteiro, a IGAE retirou do mercado uma quantidade considerável de brinquedos considerados perigosos entre as pistolas, espadas, granadas, algemas e outros brinquedos cortantes, considerados perigosos para as crianças.
No que se refere às padarias, adianta que a situação constatada no terreno não foi a ideal, apresentando inclusive algum “nível de preocupação” no que tange à higienização do espaço.
Contudo adiantou que tendo em conta que actuação da IGAE era no sentido de prevenção, actuou, mas na sensibilização com recomendações de melhoria contrariamente ao encerramento ou suspensão temporária de actividade.
“Quando detectamos situações anómalas damos 24 horas a essas padarias para retificarem o que os inspectores detectaram no momento. E 24 horas depois regressamos com a mesma equipa para certificar se as recomendações foram acatadas”, explicou.
Apesar de não terem sido encerradas, as padarias foram alvo de auto de notícias que darão agora lugar a processos de contraordenação.
Paulo Monteiro avançou que, tendo em conta a situação constatada durante a operação Natal deste ano que ora termina, no próximo ano a IGAE vai estar “mais atenta”, com uma ofensiva forte na área das padarias e prometeu uma actuação mais firme em caso de prevaricação.
A operação Natal foi desenvolvida em parceria com a Polícia Nacional.