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De acordo com informação da agência que regula o sector em Cabo Verde, em Maio registou-se um movimento global de 42.106 passageiros em voos domésticos, em embarques e desembarques, nos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos do país. Como cada passageiro é contado no embarque e no desembarque (aeroportos diferentes), trata-se de um movimento equivalente a 21.053 passageiros em voos domésticos num mês.
Este movimento global compara com os 17.142 passageiros em Maio de 2022 e com o recorde, desde o início da pandemia, de quase 30.000 em Agosto de 2022. Já em Fevereiro de 2020, antes dos efeitos da pandemia de covid-19, foram movimentados 28.425 passageiros nos voos domésticos no arquipélago.
Em Maio de 2023 foram ainda contabilizados 718 voos domésticos em Cabo Verde, contra os 662 no mesmo mês de 2022.
Os voos domésticos movimentaram quase 250.000 passageiros em todo o ano de 2022, um aumento homólogo superior a 70%, segundo dados anteriores da AAC.
Os voos domésticos eram operados desde 17 de Maio de 2021 apenas pela angolana BestFly, em regime de concessão emergencial de seis meses atribuída pelo Governo. A partir de 24 de Outubro do mesmo ano, a BestFly passou a operar apenas com a Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV, companhia que adquiriu em Julho de 2021), terminando o regime de concessão emergencial.
O grupo angolano BestFly comprou há dois anos 70% do capital social da TICV aos espanhóis da Binter, ficando os restantes 30% com o Estado, e concentrou as ligações aéreas domésticas apenas na TICV, que não operava voos comerciais desde 16 de Maio de 2021.
Em 2020, os voos interilhas, operados então apenas pela TICV, movimentaram cerca de 125 mil passageiros, menos 286 mil (-230%) face ao ano anterior, face às restrições impostas pela pandemia de covid-19, e em 2021 subiu para 143.876 passageiros.
O número de passageiros das ligações aéreas domésticas em Cabo Verde atingiu em 2017 o recorde de quase 465 mil (movimento total de 929.595 embarques e desembarques), com mais de 10.200 voos.
