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De acordo com dados do mais recente relatório estatístico do BCV, compilados hoje pela Lusa, esses depósitos ultrapassaram em Abril os 9.394 milhões de escudos, registo que compara com os quase 8.630 milhões de escudos um ano antes.
De acordo com o histórico do BCV, os depósitos de poupança nos bancos nacionais estavam avaliados no final de 2019 em 6.675 milhões de escudos, antes dos efeitos económicos da pandemia de covid-19, valor que subiu para mais de 7.435 milhões escudos no final de 2020 e para 8.279 milhões de escudos no final de 2021, renovando consecutivamente máximos.
Entretanto, segundo o BCV, esses depósitos de poupança atingiram em Agosto último um novo recorde, de mais de 8.933 milhões de escudos, renovado em Novembro, ao passar pela primeira vez a barreira dos 9.000 milhões de escudos, crescendo no mês seguinte para mais de 9.111 milhões de escudos.
Só em 2022, o crescimento de 10% face a Dezembro de 2021 correspondeu a mais 832 milhões de escudos em depósitos de poupança nos bancos nacionais.
Já os depósitos a prazo nos bancos aumentaram ligeiramente em Abril, para 43.241 milhões de escudos.
Cabo Verde recupera de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística – sector que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago – desde Março de 2020, devido à pandemia de covid-19.
Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 e 17,7% em 2022, impulsionado pela retoma da procura turística.
