Artur Trindade teceu essas considerações durante o acto de encerramento da XIV Conferência Anual da RELOP, dedicada à “Integração de vetores energéticos”, que decorreu durante o dia de hoje, na cidade de Santa Maria.
“Descobrimos que é fundamental que as reguladoras tenham capacidade e meios técnicos para poder fazer um bom trabalho de forma independente, transparente e, assim, defender melhor os interesses dos consumidores”, adiantou.
O responsável considerou que é “muito importante” que estas instituições tenham alguma cooperação a nível mundial para trocar experiências e divulgar as melhores práticas que cada um tem, para que se consigam com isso prestar um melhor serviço à economia e ao país.
Artur Trindade sublinhou ainda que para fazer frente ao contexto de transição energética, “é fundamental conseguir atrair investimentos”, ou seja, os reguladores devem “desenhar estratégias de regulação, olhando para os consumidores, para a necessidade de descarbonizar a sociedade, mas encontrando enquadramentos que consigam garantir investimentos”.
A XIV Conferência Anual da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa, dedicada à “Integração de vetores energéticos, conforme o próprio diretor executivo da RLOP, foi um debate técnico, sobre desafios tecnológicas, jurídicas e económica que o sector das energias impõe, tendo em conta todos os vetores energéticos e a forma com o podem ser integrados.