O certame, que decorre até domingo, 26, realiza-se este ano sob o lema “Por uma agricultura mais resiliente, rentável e amiga do ambiente” e com a novidade de sensibilizar a população contra o plástico de uso único.
Em declarações à imprensa, momentos antes de presidir a cerimónia de abertura do evento, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, precisou que a feira visa essencialmente expor os produtos dos agentes económicos.
“Pretende-se com isso, também, propiciar todos os contactos e conhecimentos entre os agentes económicos e públicos que promovem o sector agropecuário nas várias vertentes”, acrescentou.
De acordo com o governante, será igualmente exposta toda a tecnologia atinente ao sector agrário nos vários segmentos da cadeia de valor dos produtos.
“É o momento alto daquilo que é actividade pecuária em Cabo Verde, tanto para o Estado, cujo o papel é facilitar e promover, mas acima de tudo, para os agentes económicos que poderão expor da melhor forma, contribuindo para o desenvolvimento deste sector no país”, frisou Gilberto Silva.
A directora-geral da Agricultura e Pecuária, Ineida Rodrigues, destacou a internacionalização da feira, que este ano conta com a participação dos Açores (Portugal).
A produção horto-frutífera, transformação de produtos agrícolas, exposições de plantas e de artesanatos são as variedades dos expositores, associadas à acções de sensibilização contra o uso de plástico único e workshop ligados ao sector.
A segunda edição da Feira Agropecuária de Cabo Verde, segundo o Ministério da Agricultura, apresenta-se como um espaço privilegiado de troca de experiências, de realização de negócios, de intercâmbio de ideias e de conhecimentos, de contatos, encontros B2B (modelos de negócios business-to-business).
“Pretende-se, de forma muito particular, dar oportunidade aos produtores de apresentar os seus produtos, conhecer novas tecnologias, encetar contactos com outros agentes do sector e conhecer novos mercados”, refere a mesma fonte.