A formalização foi feita já a 6 de Agosto, com o objectivo de “criar um novo destino turístico em termos de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou esta sexta-feira, Paula Cabaço, presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM), citada pela Publituris.
Paula Cabaço explicou que esta associação nasceu da marca Cruise Atlantic Islands (CAI), criada há mais de 30 anos e que pretendia “promover o itinerário entre a Madeira e as Canárias, ao qual mais tarde se juntou Cabo Verde e, muito recentemente, o arquipélago dos Açores”.
“Estes quatro arquipélagos têm noção do potencial do seu território, das suas características únicas, autênticas e, ao mesmo tempo, diversificadas entre si e querem afirmar-se e posicionar-se na indústria do turismo de cruzeiros e reforçar o seu posicionamento com este sonho de criar um novo destino turístico em termos de destino de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou a responsável, na abertura da conferência que assinalou os 30 anos da criação da CAI e que decorreu no Funchal.
Paula Cabaço indicou que a constituição da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia vem conferir personalidade jurídica à marca CAI, o que permite, por exemplo, candidaturas a fundos comunitários para a promoção do destino, ainda que o plano de actividade para 2025 esteja ainda para ser definido, o que deverá acontecer a 11 de Novembro, data da primeira assembleia geral da nova associação.
“Vamos juntar-nos para, no fundo, dar posse aos órgãos sociais e direcção, assim como ao secretariado e para definir o plano de actividades para o próximo ano”, revelou a presidente da APRAM, que é também a primeira presidente da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia.
Os mandatos da nova associação vão ter a duração de dois anos, sendo rotativos entre todos os membros que compõem a nova associação, concretamente os Portos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores.
A nova associação será também importante para falar com as companhias de cruzeiros a “uma só voz”, uma vez que, a partir de agora, as companhias sabem que “neste itinerário comum têm um único interlocutor, que é a Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia”, concluiu.