O país vê o encontro com o objectivo de “definir o montante da ajuda climática aos países em desenvolvimento, para que estes possam crescer sem recorrer ao carvão ou ao petróleo e enfrentar as ondas de calor e as inundações, cada vez mais frequentes”, refere-se no comunicado.
“Actualmente fixada em 116 mil milhões de dólares por ano” (cerca de 108 mil milhões de euros), Cabo Verde “espera contribuir para a definição de uma nova meta coletiva quantificada de financiamento climático” com a sua participação na cimeira de Baku, no Azerbeijão.
A definição de uma nova meta “envolve negociações complexas, que consideram questões de equidade, responsabilidades históricas e capacidade financeira de cada país, tornando esta COP29 num evento de alta expectativa e importância estratégica para o futuro do clima global”, acrescentou.
A revisão periódica das metas de financiamento está prevista no Acordo de Paris, recorda o Governo, “para reflectir as necessidades crescentes dos países em desenvolvimento”.
Cabo Verde vai estar representado pelo secretário de Estado das Finanças, Alcindo Mota, até o dia 15 de Novembro.
“Para o Governo de Cabo Verde, uma das prioridades é a operacionalização do novo quadro de governança da ação climática nacional”, lê-se no comunicado.
A cimeira decorre até o dia 22 de Novembro, conta com delegações de quase 200 países e cerca de 50.000 participantes.