Angélica Fortes, Administradora Delegada da Feira Internacional de Cabo Verde, em declarações à Rádio Morabeza, afirma que o espaço limitado condicionou o número de inscrições aceites para o certame .
“Este ano, em termos de empresas inscritas, temos mais de uma centena. E vamos ocupar um espaço com mais ou menos 200 stands, porque não temos mais espaço. O espaço é limitado, tivemos de deixar fora algumas empresas que quiseram entrar por falta de espaço”, explica.
A construção de um centro de exposições em São Vicente, depois das instalações da FIC terem sido cedidas para construção de um hotel do grupo Sheraton em 2019, tem sido uma promessa constante, mas sem compromisso com prazos.
Angélica Fortes assegura que o tema continua em cima da mesa.
“Portanto, este é um assunto que realmente está a ser discutido há algum tempo, neste momento já demos um primeiro passo, já temos um terreno em São Vicente, mas só o terreno não basta, é preciso infraestruturas. Aproveito para reforçar que as feiras têm acontecido aqui em São Vicente graças a ENAPOR, porque a ENAPOR tem cedido o espaço”, refere.
A Administradora Delegada da Feira Internacional reafirma a importância do certame no reforço do tecido empresarial nacional.
“Portanto, a FIC tem feito o seu papel neste sentido e não só, tem captado, de certa forma, investimentos para Cabo Verde, porque nós fazemos as feiras internacionais, nós trazemos empresas estrangeiras para Cabo Verde e muitos acabam por ficar aqui e investir”, sublinha.
A 27.ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde acontece de 20 a 23 de Novembro, nos armazéns da Enapor, em São Vicente, este ano sob o lema “em prol da paz e do desenvolvimento sustentável".