Santo Antão estará representado, uma vez mais, pela Quinta Mansa, que fica em Chã de Igreja, na Ribeira Grande, cujo proprietário confirmou à Inforpress que esta marca estará em Paris no próximo mês "com o mesmo objetivo, que é representar, promover e divulgar o bom nome do nosso grogue nacional".
Alírio Rocha avançou que, no Fórum Mundial do Rhum, estarão presentes também um produtor de São Nicolau e um outro de Santiago.
Este produtor da aguardente explicou que o Fórum Mundial do Rhum tem possibilitado um maior conhecimento do grogue genuíno de Santo Antão, que está entre os melhores do mundo e cuja qualidade tem sido realçada pela imprensa internacional.
Este certame abre "boas perspectivas" para este produto no mercado internacional, estando já em preparação um projeto nesse sentido para a sua exportação, para o mercado, já no decorrer deste ano.
Em 2024, a Quinta Mansa esteve presente na feira internacional em Algarve (Portugal).
Os produtores do grogue de Santo Antão acreditam que a Europa é um mercado que pode ser promissor para o grogue cabo-verdiano, particularmente o de Santo Antão.
A marca santantonense "Música e Grogue", que tem também marcado presença em fóruns internacionais, exporta desde 2018 o grogue produzido nos vales do Tarrafal de Monte Trigo e Ribeira da Cruz para a França.
Reza a história que, em 1900, o grogue produzido em Santo Antão a partir da cana sacarina, presente num fórum em França, teria sido galardoado pelas autoridades francesas pela sua qualidade.