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Os resultados do avançados pelo INE indicam que, para as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, a situação económica do seu lar evoluiu positivamente, enquanto a situação económica do país apresentou uma evolução negativa em relação ao mesmo período do ano anterior. Na opinião dos entrevistados, os preços diminuíram e o desemprego aumentou face ao quarto trimestre de 2023.
No que diz respeito à poupança, os resultados revelaram que 91,1% dos inquiridos consideraram que a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro. Esse valor representa uma ligeira redução face ao trimestre homólogo, quando 91,8% das famílias tinham essa perceção, o que corresponde a uma variação de menos 0,7 pontos percentuais. Por outro lado, 4,7% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar dinheiro na atual conjuntura económica, um aumento de 0,5 pontos percentuais em relação aos 4,2% registados no mesmo período do ano anterior.
As expectativas para os próximos 12 meses apontam para uma evolução positiva tanto da situação financeira das famílias como da situação económica do país, de acordo com a perceção dos inquiridos. Contudo, os consumidores acreditam que os preços dos bens e serviços deverão aumentar, enquanto a taxa de desemprego deverá apresentar uma redução em relação ao trimestre homólogo.
Os dados do INE mostram ainda que 69 em cada 100 inquiridos afirmaram ter a certeza absoluta de que não pretendem comprar um carro nos próximos dois anos. No quarto trimestre de 2023, esse percentual era de 78,3%, representando uma redução de 8,9 pontos percentuais entre os dois períodos.
Em relação à aquisição de habitação, registou-se um aumento significativo na intenção de compra ou construção de casas. No quarto trimestre de 2024, 17,9% dos inquiridos afirmaram que "provavelmente sim" irão comprar ou construir uma casa nos próximos dois anos, um aumento de 9,3 pontos percentuais face aos 8,6% registados no período homólogo.
