O crédito atingiu o valor mais elevado de sempre, ultrapassando os 206,6 mil milhões de escudos, impulsionado pelo crescimento do dinheiro emprestado ao sector privado, enquanto a exposição ao sector público recuou, de acordo com o balanço consolidado de 2024 dos bancos comerciais do país.
O crédito ao sector privado representa 70% do total e cresceu 6,7% em 2024, a acompanhar o crescimento da economia, enquanto o crédito ao governo central, governos locais e empresas públicas não financeiras diminuiu.
Ainda segundo o mesmo balanço divulgado pelo BCV, os depósitos também estabeleceram um novo recorde, com um montante superior a 257 mil milhões de escudos.
Cerca de 42% do valor está em depósitos à ordem, seguindo-se 22,7% de depósitos de emigrantes e 19,6% em depósitos a prazo.
O mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o país indicava que no final de Setembro de 2024, os sete bancos do sistema “detinham activos equivalentes a 126,4% do Produto Interno Bruto (PIB)” do país “e dois bancos nacionais sistemicamente importantes respondem conjuntamente por uma grande fatia dos activos e depósitos totais do sector”.