O relatório sublinha que, embora Cabo Verde se mantenha entre as economias africanas com desempenho relativamente positivo, continua a enfrentar desafios estruturais, como a fraca ligação entre universidades e empresas, o reduzido investimento em investigação e a limitada capacidade de financiamento para startups.
Na África Subsariana, Maurícia (53.º), África do Sul (61.º), Seychelles (75.º), Botswana (87.º), Senegal (89.º) e Namíbia (91.º) ocupam as primeiras posições, à frente de Cabo Verde.
O documento sublinha ainda os avanços de Namíbia, Nigéria, Camarões e Malawi, países que conseguiram subir várias posições no índice deste ano.
No norte do continente, Marrocos (57.º) e Tunísia (76.º) também reforçaram a sua presença no ranking, com Marrocos a registar uma das maiores subidas globais. Em contraste, Cabo Verde não figura entre os “inovadores acima da média” - países que, apesar do nível de rendimento, apresentam desempenhos superiores ao esperado.
Globalmente, o top 10 continua a ser dominado por Suíça, Estados Unidos, Singapura, Suécia e Reino Unido, com a China a manter-se entre os mais inovadores e a reforçar a sua presença em sectores de alta tecnologia.
A nível regional, a Ásia Central e Meridional ultrapassou a América Latina e Caraíbas, impulsionada pelo crescimento da Índia, Uzbequistão e Cazaquistão.
O relatório conclui que a inovação permanece um motor essencial de competitividade e resiliência, mas avisa que países como Cabo Verde precisam de apostar no reforço da educação, na ligação entre ciência e economia, e no acesso ao financiamento para startups e empresas de base tecnológica, sob pena de continuarem afastados dos avanços registados noutras economias emergentes do continente.
homepage







